terça-feira, 26 de julho de 2011

COURAÇA DA CARIDADE

COURAÇA DA CARIDADE


"Sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e da caridade."
Paulo. (Tessaonicenses, 5:8.)
Paulo foi infinitamente sábio quando aconselhou a couraça
da caridade aos trabalhadores da luz.
Em favor do êxito desejável na missão de amor a que nos propomos,
em companhia do Cristo, antes de tudo é indispensável preservar o coração.
E se não agasalharmos a fonte do sentimento nas vibrações do ardente amor,
servidos por uma compreensão elevada nos círculos da experiência
santificante em que nos debatemos na arena terrestre,
é muito difícil vencer na tarefa que o Senhor nos confia.
A irritação permanente, diante da ignorância, adia as vantagens do ensino benéfico.
A indignação excessiva, perante a fraqueza, extermina os germes frágeis da virtude.
A ira freqüente, no campo da luta, pode multiplicar-nos os inimigos
sem qualquer proveito para a obra a que nos devotamos.
A severidade demasiada, à frente de pessoas ainda estranhas aos benefícios
da disciplina, faz-se acompanhar de efeitos contraproducentes por
escassez de educação do meio em que se manifesta.
Compreendendo, assim, que o cristão se acha num verdadeiro estado de luta,
em que, por vezes, somos defrontados por sugestões da irritação intemperante,
da indignação inoportuna, da ira injustificada ou da severidade destrutiva,
o apóstolo dos gentios receitou-nos a couraça da caridade, por sentinela
defensiva dos órgãos centrais de expressão da vida.
É indispensável armar o coração de infinito entendimento fraterno
para atender ao ministério em que nos empenhamos.
A convicção e o entusiasmo da fé bastam para começar honrosamente,
mas para continuar o serviço, e termina-lo com êxito, ninguém poderá
prescindir da caridade paciente, benigna e invencível.
Emmanuel
“Livro "Fonte Viva" 

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